Parei, repousei e pensei. Pensei em mim, em tudo e em todos. O que eu quero? O que devo fazer?
Depois de muito pensar descobri. Então me dei conta, o que eu sentia era o que eu pensava, e o que eu pensava era o que eu sentia.
Se pensar é trabalhar com a razão e a lógica, então quando sentimos pensamos por dentro. Não os sentimentos espontâneos e mal idealizados, mas aqueles bem profundos, quase em estado divino, digo, aqueles cuja consciência nos sussurra indicando o bom caminho.
Não há nada mais racional e inteligente do que descobrir a resposta que vem do interior, sentir o que deve ser feito e fazer.
Senti o pensamento que ficou quase imaterial e pensei através de meu sentimento que esclareceu minha insegurança.
Porque brigam os pensadores racionalistas e os sensitivos espiritualistas?
Ora, os dois se complementam e completam.
Não adianta falar em psyche, inconsciência e adjacências.
Pense com sua alma e sinta com sua mente.
É possível? Acho que sim, pois o espírito não tem órgãos, ele apenas é um espírito que vê, sente, ouve, e faz tudo sendo uma coisa só.
Estou aliviado. Compreendido, em parte. Sem duvida inspirado e tranqüilizado. Por quem, não sei, os olhos não podem ver.
O que está fora está dentro de você.
Não conseguimos alcançar facilmente esse globo de energia dentro de nós. Ele é o conjunto dos sentidos, sentimentos e pensamentos, onde a verdade repousa durante muito tempo, incessante. Mal sabemos o que queremos e sentimos, e ai os pensamentos mudam a toda hora, a cada dia, a cada ciclo.
Evoluiremos quando sentirmos com razão e pensarmos com sensibilidade.
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